terça-feira, 16 de junho de 2009

Onde está o meu chão?

Eu tentei. Tentei vezes sem conta. Tentei com todas as forças que me restavam. Mas parece não ter sido o suficiente. Tentei esquecer tudo. Tentei mudar tudo. Tentei decifrar-te. Tentei com que conseguisses aguentar comigo, caminhar comigo.
Apenas comigo!
Eu juro que tentei, mas parece que foi tudo em vão.
Eu dei tudo, mostrei tudo. Baixei a guarda mesmo ao saber que havia a possibilidade de sair mal, de não ter como me defender. Mas baixei a guarda, por ti, para ti. Deixei-te entrar na minha vaga existência. Dei-te a permissão total para transformares tudo.
E assim o fizeste!
Primeiro, transformaste-te vida em mim para me dares a oportunidade de apreciar tudo. Depois mostraste-me o mundo. Ensinaste-me a respirar, a falar, a caminhar, a sentir.
Ensinaste-me tudo que precisamos de saber na vida!
Por fim, fizeste-te razão para manter essa vida!
Caí, caí várias vezes, e nem sempre tiveste lá para me dar a mão. Porém, penso que apenas estavas a tentar ensinar-me a levantar e procurar a força em mim.
Dei. Confesso. também quis receber muito. Também fui egoísta. Mas eu dei tudo. E dei de tudo para mostrar, mas parece que à medida que provava, mais em prova tu me punhas.
Um ciclo vicioso, de frustração. Por não conseguir ser perfeita como aparentavas querer que eu fosse! Por não ter conseguido fazer com que aguentasses. Com que amasses verdadeiramente.
Já pensei e repensei, apenas surgem-me porquês sem resposta. Surgem-me porquês e mais porquês. Procuro e procuro, e nada me responde. Voltei a pensar e a repensar, e apenas encontro uma explicação possível e lógica. A única que poderá responder aos meus porquês, mas sem certezas.
Será que a culpa é minha?
Fui insuficiente, não cheguei para te completar?
Será que é por eu não ser como gostarias que fosse?
Por simplesmente antes de te encontrar nada eu era?
E tivesse que me dar a vida, ensinar tudo?
Será que te faltei e chegaste ao teu extremo?
Eu não sei, pergunto-me tanto!
Ajuda-me, por favor.
Amo-te. Amo-te verdadeiramente!
Amo-te acima de tudo!
Amo-te e sempre amei!
Tentei tanto! Pedi tanto para ficares do meu lado contra tudo e todos, mas nem assim conseguiste. Nem comigo do teu lado conseguiste.
Prometi-te tudo, continuo a cumprir. Podes já não me ver, mas eu continuo aqui.
Porque é que desististe?
A única certeza que tenho é que amo-te. E sem ti, volto a ser uma vaga existência.
Contigo, tinha o mundo. Sem ti, já nem sei onde me encontro.
Para sempre, desde sempre.

2 comentários:

  1. o seu chao onde esta????
    esta em algum bar rodeado de sapatões...
    o seu chao nem aoo menos vc encherga...

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